Quem somos

Na Amazônia, o sistema de transporte do homem amazônico difere do resto do Brasil, porque a comunicação e a integração social se fazem, a grosso modo, por meio fluvial. As estradas da Amazônia são líquidas e o meio de transporte mais usado é a canoa que se faz de um tronco de uma árvore abatida, previamente, de madeira leve, sendo cavada no cerne do tronco e modelada. Quem dirige a canoa é o canoeiro, que movimenta a rude embarcação fluvial por meio do remo, instrumento de madeira leve que consta de uma parte roliça e de outra espalmada, e que funciona como alavanca interfixa. Graças ao remo e ao músculo do canoeiro, as canoas são transporte velozes e algo seguro. Desde as ubás, canoas dos indígenas, até as gaiolas, verificam-se uma evolução gradativa deste sistema de transporte na Amazônia (Hernani de Carvalho – 1966)

HISTÓRICO

Quase meio século depois desta citação a canoa continua a ser o meio de transporte mais utilizado pela população ribeirinha, mas agora o remo está sendo rapidamente substituído pela “rabeta” – um sistema propulsor de baixa potência, composto por motor de 5 hp,  movido a gasolina, que tem acoplado um túnel (tubo) com um eixo em seu interior e um pequeno hélice na sua extremidade. Esta pequena, mas significativa evolução trouxe a substituição do músculo pelo motor; o casco continua a ser de madeira.

As embarcações de maior porte como as gaiolas e barcos de linha – como são chamadas as embarcações de transporte de passageiros e cargas – interligam as cidades ao longo dos rios e os grandes centros urbanos como Belém, Amapá, Santarém, Manaus e Porto Velho. Estes barcos já estão sofrendo grandes modificações, apesar de a quase totalidade da frota ainda tem seus cascos em madeira. Atualmente já não é mais possível registrar barcos novos, que não tenham casco em aço, para o transporte regular. Isso decorre da regulamentação do serviço de transporte fluvial bem como de um maior controle por parte da Autoridade Marítima.

Mas existe uma lacuna que é pouco observada. Trata-se das embarcações que navegam nos rios que percorrem os interiores dos municípios, ou seja, aquelas embarcações que transportam produtos ribeirinhos para serem comercializados e levam insumos e mantimentos para a população rural. São os barcos responsáveis pelo “last mile” desta cadeia de transporte. Porém, mais do que um olhar de logística, estas embarcações configuram a mobilidade de média distância.Isto porque o deslocamento de uma comunidade distante até a cidade (área urbana) com o uso do remo ou da rabeta pode ser tarefa ardua, então as embarcações de pequeno/médio porte exercem, também, a função de embarcação coletiva destas comunidades.

NAUS DO NORTH S/A

A Naus do North S/A Indústria e Comércio de Embarcações é uma empresa jovem, que nasceu com o propósito de oferecer produtos que ocupem lacunas mercadológicas do segmento de navegação fluvial e que contribuam para o desenvolvimento social sustentável da região amazônica.

Os produtos da Naus do North são frutos de experiência e pesquisas tecnológicas e socioculturais que resultaram em ferramentas sustentáveis, de alta simplicidade e de grande facilidade de manejo pelo usuário final.

SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EXEMPLARES PARA RESPONDER ÀS NECESSIDADES DE MORADORES DE ZONAS RURAIS E RIBERINHOS